Docentes e alunos possuem experiências importantes para compreender os principais desafios educacionais, além de reconhecer boas práticas que engajem no processo de aprendizagem. Em razão da proximidade de professores e estudantes com o cotidiano escolar, neste Dia da Educação (28), o Itaú Social destaca iniciativas que os colocam no centro da formulação de novas políticas públicas.
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Em maio de 2024, mais de 2,3 milhões de adolescentes compartilharam suas percepções sobre a atual estrutura dos Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano). O momento também foi importante para apontar práticas capazes de aproximar a escola da vida cotidiana. Os depoimentos contribuíram para a criação do programa “Escola das Adolescências”.
O Itaú Social também participou desse processo oferecendo apoio técnico e dados que ajudaram a identificar os desafios deste ciclo, resumidos no documento “Educação de qualidade nos anos finais do ensino fundamental”.
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Essa etapa é marcada por características particulares, como a transição da infância para adolescência, mudanças emocionais, inclusão de professores especialistas e, em algumas ocasiões, a troca de escola.
Todos esses fatores impactam diretamente no desempenho acadêmico, como é possível observar no último Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). No levantamento, os Anos Finais do Fundamental foram os únicos a oscilar negativamente, caindo de 5.1 para 5.0. A meta estabelecida para essa fase era de 5.5.
Já a pesquisa “A permanência escolar importa: Indicador de Trajetórias Educacionais” mostrou que a metade dos estudantes conseguiu concluir esse ciclo na idade certa. O resultado do estudo da Fundação Itaú demonstra o desafio de manter a regularidade dos alunos dessa etapa na escola.
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Matemática
Em março deste ano, professores de matemática foram convidados a compartilhar os principais desafios enfrentados em sala de aula. A iniciativa ocorreu pelo MEC, com apoio do Itaú Social, e buscou identificar boas práticas para formular a elaboração do “Compromisso Nacional Toda Matemática”.
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O programa está em fase de sistematização e surge como alternativa para melhorar o nível de aprendizagem da disciplina. Dados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Aluno) revelam que sete em cada dez alunos não têm o mínimo necessário para resolver problemas simples, como comparar a distância total de duas rotas alternativas ou converter preços em uma moeda diferente.
Em paralelo à iniciativa do MEC, o Itaú Social apoiou 18 iniciativas que demonstraram boas práticas de ensino de matemática ou que apresentaram um perfil inovador, mas que ainda não foram implementadas. A seleção considerou como critérios a redução das desigualdades e a efetividade na qualificação da aprendizagem.