Navegue pelas seções
A Tecnologia na Educação no Brasil
Apesar das desigualdades no acesso e na qualidade do ensino remoto durante a pandemia – inclusive considerando a realidade de uma parte significativa de ensino remoto que se deu por material impresso – a presença da tecnologia na educação não tem retorno. Professores, gestores escolares e equipes de secretarias precisaram acelerar sua formação para o uso de tecnologias digitais no ensino, mesmo frente às dificuldades de conectividade e equipamentos.
As dificuldades e a falta de preparo para o ensino remoto ficaram evidenciadas na edição 2020 da pesquisa TIC Educação, que mostrou como apenas um quinto das escolas realizava atividades com uso de tecnologia digital antes da pandemia. Tanto a TIC Educação quanto pesquisas nacionais com dirigentes municipais da educação mostraram que os desafios foram proporcionalmente maiores para escolas nas regiões Norte e Nordeste, e para escolas de redes municipais.
A falta de conectividade tanto nas escolas quanto nos domicílios levou a impactos diferenciados para a aprendizagem dos estudantes. Segundo a primeira onda da pesquisa nacional com famílias em maio de 2020, 41% dos estudantes da rede pública não contavam com acesso à internet de banda larga. Realidade mais presente para aqueles com renda familiar de até dois salários-mínimos, que é a maioria dos estudantes, chegando a 50% com essa falta de acesso. Nesse cenário, restou a alternativa do uso do celular e de materiais impressos, mas com prejuízos na qualidade da oferta, acesso e apoio pedagógico nas atividades remotas.
O cenário para os próximos anos pode ajudar a reverter esses obstáculos. Em julho de 2021 foi promulgada a Lei 14.180, dando ao Programa de Inovação Educação Conectada (PIEC), criado em 2017, um status de política pública. Permanece a premissa de que os impactos da tecnologia sobre a aprendizagem dependem de investimentos simultâneos em quatro dimensões: visão, formação, recursos educacionais (REDs) e infraestrutura. O Congresso Nacional, em 2021, aprovou a Lei 14.172/21, que garante R$ 3,5 bilhões para a conectividade das escolas públicas e que apontou o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) como uma das principais fontes de recursos para garantir a conectividade das escolas públicas – são cerca de 30 mil escolas públicas sem conectividade no Brasil. Considerando que o uso da tecnologia não tem caminho de volta aos padrões pré-pandemia, o desafio para os próximos anos está na implementação dessas políticas e programas de forma a garantir o uso pedagógico da tecnologia e reduzir as desigualdades de acesso, que se intensificaram nos últimos dois anos.
Documentos sobre Tecnologia na Educação
Navegue pelos itens:
Desigualdades no acesso ao ensino durante a pandemia – Recorte racial
Resumo: Pesquisa realizada por Itaú Social, Fundação Lemann, Banco Interamericano de Desenvolvimento e Datafolha. Com o objetivo de explorar as desigualdades por cor/raça (negros x brancos) no acesso à educação durante a pandemia.
Principais pontos:
- Acesso a atividades remotas: O acesso a atividades remotas começa desigual no início da pandemia (em maio/2020).

- Conectividade: Em dezembro de 2021, um estudante negro com renda familiar abaixo de 2 salários-mínimos tinha 3 vezes menos chances de ter em sua casa um computador com internet, na comparação com um estudante branco com renda familiar maior que 2 salários-mínimos. Ao contrário da oferta de atividades remotas pelas escolas, a desigualdade de conectividade não diminuiu ao longo do tempo.
- Medo de desistir: Metade dos estudantes negros com renda até 2 salários-mínimos estava em risco de desistir da escola em setembro, segundo os responsáveis. Essa situação só retrai em dezembro, quando há quase 90% de estudantes com escolas reabertas.

- De modo geral, entre diversos perfis e características dos estudantes, o risco de abandonar a escola em 2020 aumentou em 34% entre os estudantes que não tinham acesso à internet de banda larga no domicílio. Esse risco era de 30% quando não possuía computador com internet, e 24% quando não contava com televisão com acesso à internet. De igual forma, o risco de desistir da escola era 34% maior entre os estudantes dos anos finais, comparativamente com os dos anos iniciais e maior entre os meninos do que com as meninas (MACANA et al., 2022 em submissão a revistas).
TIC Educação 2019 e 2021
Resumo: TIC educação 2019 e 2021. A TIC Educação tem como objetivo investigar o acesso, o uso e a apropriação das tecnologias digitais nas escolas brasileiras de Ensino Fundamental e Médio, com enfoque para o uso destes recursos por alunos e professores para atividades de ensino e de aprendizagem.
Principais pontos:
- 65% dos professores participaram de formação continuada para o uso das tecnologias em atividades de ensino no último ano.


- A TIC Educação 2019, que coletou dados sobre o uso das tecnologias com alunos, indicou que, apesar das barreiras para o uso das tecnologias pelos professores nas escolas, há expressivo apoio destes no que se refere às orientações para o uso seguro e responsável da Internet pelos alunos.

Pesquisa TIC Eeducação 2020
Resumo: A TIC Educação tem como objetivo investigar o acesso, o uso e a apropriação das tecnologias digitais nas escolas brasileiras de Ensino Fundamental e Médio, com enfoque para o uso destes recursos por alunos e professores para atividades de ensino e de aprendizagem. Desafios das atividades remotas na percepção dos gestores escolares e aspectos de formação, apresentando desigualdades regionais e de localidade expressivas, como no Norte e nas áreas rurais.
Principais pontos:
- DIFICULDADES NO ENSINO REMOTO: Segundo dados da edição 2020 da pesquisa TIC Educação, coletados com diretores, apenas um quinto das escolas realizava atividades pedagógicas por meio de educação a distância antes da pandemia, o que demonstra como grande parte das escolas não estava preparada para a transição das aulas presenciais para as aulas remotas.
- As dificuldades enfrentadas por pais e responsáveis para apoiar os alunos nas atividades escolares foram o desafio mais citado por gestores de escolas para a continuidade das atividades educacionais no período de pandemia COVID-19. O segundo desafio mais mencionado pelos gestores foi a ausência de computadores e celulares para acesso à Internet no domicílio dos alunos.
- 79% dos gestores escolares afirmaram que gravaram aulas em vídeo para disponibilizar aos alunos, sendo que na região Norte esse percentual foi bem menor (49%), assim como entre gestores de escolas localizadas nas áreas rurais (59%).
- Aulas a distância por meio de plataformas de videoconferência ocorreram em 65% das escolas de acordo com os gestores escolares, percentual que foi de apenas 30% na região Norte e 48% na rede municipal de ensino;
- FORMAÇÃO PARA USO DAS TECNOLOGIAS: 68% dos gestores escolares participaram de atividades de formação sobre o uso das tecnologias nos 12 meses anteriores à pesquisa. Além disso, os gestores de escolas públicas afirmaram que 68% das redes ofertaram formação de professores para o uso das tecnologias em atividades pedagógicas, sendo que essa proporção é de 58% na região Norte e de 56% nas áreas rurais.
Iniciativa Educação Conectada
Resumo: Relatório apresenta um panorama geral dos principais acontecimentos relacionados ao terceiro ano de implementação da Iniciativa BNDES Educação Conectada do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (IEC-BNDES). A Iniciativa apoia projetos que promovem o uso de tecnologias digitais no cotidiano escolar de redes de ensino municipais e estaduais em diferentes regiões do Brasil.
2021 foi o terceiro ano da Iniciativa nos territórios do 1º bloco, composto por Rio Grande do Sul, Tocantins, Sergipe e Paraíba, e o segundo ano nos territórios do 2º bloco, composto por Paraná e Bahia. Nesse sentido, este terceiro e último relatório intermediário objetiva descrever o momento atual da IEC-BNDES em cada um dos territórios beneficiados, considerando os diferentes estágios de implementação e peculiaridades locais.

Principais pontos:
- O Ministério da Educação (MEC) lançou o Programa de Inovação Educação Conectada (PIEC) em 2017, com o objetivo de fomentar a universalização do acesso à internet de alta velocidade e o uso pedagógico de tecnologias digitais na Educação Básica, buscando o cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), em especial, a estratégia acesso à internet e relação computadores/aluno. Em 1o de julho de 2021, foi promulgada a Lei no 14.180, dando ao PIEC status de política pública.
- No momento que torna Política Pública legitima o repasse de verba para que as secretarias do território brasileiro possam implementar tecnologias em seus territórios.
- O PIEC foi norteado pelo marco conceitual de escolas conectadas, desenvolvido pelo Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB) a partir do modelo Quatro em Equilíbrio (Four in Balance) concebido, por sua vez, pela Fundação Kennisnet. Tem como premissa que os impactos da tecnologia sobre a aprendizagem dependem de ações e investimentos simultâneos em quatro dimensões: visão, formação, recursos educacionais digitais (REDs) e infraestrutura.
- No âmbito do PIEC, o BNDES é responsável, dentre outras funções, pelo apoio técnico e financeiro às iniciativas do Programa. Em abril de 2018 foi lançada a Chamada Pública que deu origem à Iniciativa BNDES Educação Conectada (IEC-BNDES), uma cooperação entre BNDES e MEC voltada a prototipar, a partir do arcabouço do PIEC, a implementação de políticas públicas de uso da tecnologia em redes públicas de ensino. A Chamada buscou divulgar as regras e o desenho básico da Iniciativa para seleção dos projetos territoriais que a comporiam.
- A Iniciativa conta com seis projetos territoriais contratados, abrangendo seis redes estaduais e onze redes municipais de ensino: Paraíba, com Sousa e Campina Grande; Rio Grande do Sul, com Santa Maria e Cachoeira do Sul; Sergipe, com Lagarto; Tocantins, com Gurupi e Araguaína; Bahia, com Ilhéus e Lauro de Freitas; e Paraná, com Guarapuava e Campo Mourão.
- Abrangendo o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, os projetos selecionados foram necessariamente frutos de um regime de colaboração entre rede estadual e até duas redes municipais, atendendo 100% das escolas estaduais urbanas e 50% das escolas municipais urbanas em cada município. Ao todo, a IEC-BNDES atende a mais de 7 mil professores e 149 mil estudantes em 392 escolas participantes, conforme dados do Censo Escolar de 2020.
- A governança dentro das Secretarias para lidar com as questões relacionadas às tecnologias é uma questão. Quem são os responsáveis e quais são seus papéis? O CIEB sugere um grupo específico para fazer esta governança, que seja um grupo interdisciplinar e transversal.
- A dificuldade de infraestrutura é um grande obstáculo para implementação das tecnologias nos territórios, em especial na capacidade técnica das secretarias, em áreas-chave como a estruturação e condução de licitações e de fluxos de contratação.
- Para a adoção de Recurso Educacionais Digitais (RED) – formato da parceria público-privada variou entre os REDs. As licenças da Plataforma Aprimora foram contratadas a partir de recursos previstos pela Iniciativa, bem como os contratos com a Khan Academy (solução voltada aos Anos Finais do Ensino Fundamental), e com a Recode (Ensino Médio), que vinham sendo desenhados desde 2020.
- Equidade na Educação Básica Brasileira pressupõem recursos tecnológicos presentes nas práticas pedagógicas, desde a gestão até os estudantes.
Aprendizagem híbrida?
Resumo: Contribuir para o debate sobre a aprendizagem híbrida na educação básica, considerando as evidências sobre o uso e a adoção em outros países, e esclarecer do que eles dependem para alcançar os avanços desejados.
“O Relatório de Política Educacional é uma parceria entre o D³e (Dados para um Debate Democrático), o TLTL (Transformative Learning Technologies Lab) da Universidade de Columbia (Estados Unidos), a Fundação Telefônica Vivo e o Lemann Center for Entrepreneurship and Educational Innovation in Brazil, da Universidade de Stanford (Estados Unidos). O propósito é contribuir para o debate sobre a aprendizagem híbrida no Brasil, cada vez mais em cena na educação, gerando questionamentos e subsídios para uma eventual formulação de políticas públicas mais robustas sobre o tema.”
O estudo discute questões fundamentais como: o que é aprendizagem híbrida? Como regulamentá-la e sob quais condições? Quais variáveis devem ser levadas em consideração pelas redes ao promoverem atividades de ensino e aprendizagem híbridas? Como coletar e interpretar evidências sobre a sua efetividade? Como garantir privacidade, auditoria e ética na coleta de dados de estudantes e docentes?
Principais pontos:
- Toda política pública de educação deve priorizar a equidade no desenvolvimento e na aprendizagem dos estudantes. Para isso, precisa partir do princípio de que é necessário minimizar as desigualdades de acesso e de oportunidades e prover escolas, docentes, estudantes e secretarias das estruturas mínimas para sua execução. Caso haja uma escolha pela implementação de aprendizagem híbrida, ela deve cumprir esse papel.
- A política precisa ser guiada por evidências sólidas de resultados e por uma discussão ampla, aberta e democrática. A execução desta implementação deve ser acompanhada de recursos tecnológicos habilitadores: computadores e conexão plena à internet. Além disso, atividades mão na massa (robótica, construção digital) são parte essencial do que hoje se chama de “aprendizagem híbrida”.
- O estudo busca reconhecer os esforços dos professores durante a pandemia e sustentar uma aprendizagem mais mão na massa e menos instrucionista, com formação contínua de professores e proteção de dados dos estudantes. Para tanto, aponta a necessidade de mapear, pesquisar e conduzir programas pilotos antes de adotar uma política para todo Brasil.”
- O estudo ressalta que o conceito de aprendizagem híbrida ainda está em construção ao redor do mundo, enquanto se discutem estratégias de curto, médio e longo prazos. Segundo o relatório, há várias definições no Brasil e no mundo para aprendizagem híbrida, e muitas aplicações, abordagens e teorias se contradizem.
- Os autores e as autoras defendem que resolver essa questão é o primeiro grande desafio para compreender essa abordagem. Em um trecho, o documento afirma que “é importante que a comunidade educacional e os órgãos de regulamentação adotem uma nomenclatura e um conceito de forma precisa, a fim de evitar que, de tão vaga ou genérica, a expressão acabe perdendo significado.”
- o documento aponta seis recomendações que precisam ser observadas em caso de regulação ou implementação de projetos de aprendizagem híbrida no Brasil:
- Contextos diferentes demandam abordagens distintas para a aprendizagem híbrida. O relatório trata de três contextos distintos: emergencial (momentos em que o isolamento social é necessário); recomposição da aprendizagem e, períodos regulares (contexto em que o foco deve ser a ampliação da oferta de opções para estudantes em formatos híbridos e de inovação pedagógica).
- Infraestrutura e recursos: garantir que escolas, estudantes e docentes tenham acesso à conectividade, dispositivos (computadores), e outros recursos e habilidades digitais. Bem como garantir a qualidade desta conectividade e destes dispositivos.
- Regulação e fiscalização da proteção de dados de estudantes e docentes.
- Formação docente para a aprendizagem híbrida.
- Produção de estudos e monitoramento das experiências de aprendizagem híbrida.
- Integração com políticas nacionais existentes, ou seja, estes projetos de implementação precisam dialogar com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), o Marco Civil da Internet, e ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), entre outros. Além de iniciativas, como o Programa de Inovação Educação Conectada (PIEC) do MEC e o Wi-Fi Brasil (Telebras, Ministério das Comunicações).
Equidade de oportunidades para todos os estudantes – acesso e uso das tecnologias para potencializar práticas pedagógicas.
- Na BNCC está presente a questão do uso das tecnologias, tanto nas competências gerais, quanto transversais. Está em aprovação a inserção da temática de “Pensamento Computacional” em todos os níveis de ensino na BNCC.
Tecnologias para uma Educação com equidade
Resumo: O documento apresenta evidências e propostas para o debate nacional sobre a importância da tecnologia para melhorar o aprendizado na educação básica. São utilizadas as diretrizes e estratégias do Educação Já, documento organizado pelo Todos Pela Educação, como referencial para traçar os caminhos necessários para que a educação básica brasileira dê um salto de qualidade.
Principais pontos:
- Quatro dimensões para novas políticas: ações isoladas — como a compra de laptops ou a adoção de uma plataforma — têm alcance limitado como política pública. Dada a complexidade da escola e a multiplicidade de soluções tecnológicas possíveis, gestores precisam articular ações em diferentes níveis para criar reformas sustentáveis. Neste relatório trazemos quatro aspectos que consideramos essenciais: (I) recursos e infraestrutura, (II) profissionais e formação, (III) dados pessoais na educação, e (IV) estratégia nacional.
- Garantindo recursos com equidade e transparência: Recursos e infraestrutura são essenciais para implementar programas e políticas envolvendo tecnologias educacionais. O suporte material compreende três aspectos infraestruturais: (I) insumos, (II) licenças de uso e (III) transparência em contratos públicos. Este documento propõe que insumos tecnológicos, como acesso à internet, computadores e laboratórios, são recursos básicos para a prática pedagógica na atualidade e devem ser garantidos pelo estado. Também sugere a priorização de software, hardware e repositórios de licença aberta, acessíveis a todos. Por fim, o poder de auditoria em contratos deve ser resguardado, a fim de que órgãos públicos e sociedade civil possam colaborar com a garantia da transparência dos sistemas.
- Profissionais bem formados, apoiados e motivados: um programa de tecnologias na educação requer formação em alto nível de vários profissionais. Além do docente, é fundamental que gestores escolares e públicos tenham o conhecimento necessário para o desenho de políticas públicas; que sejam implantadas linhas de fomento para atrair pesquisadores interessados em avançar o conhecimento no campo; e que empreendedores estejam preparados para colaborar com gestores, educadores e estudantes.
- Protegendo dados de alunos e educadores: dados são um bem pessoal e devem ser protegidos. Coleta, armazenamento ilimitado e processamento de dados pessoais sem transparência são um problema contemporâneo que deve ser enfrentado por políticas públicas. Autoridades educacionais têm a obrigação de garantir proteção, privacidade e bom uso de dados coletados e armazenados durante atividades em escolas. Neste documento, três questões a respeito do tema são tratadas: (I) a falta de transparência sobre como dados pessoais são utilizados, (II) a identificação e individualização do comportamento dos usuários nas várias plataformas educacionais e (III) a comercialização de dados pessoais de educadores e alunos.
- Uma estratégia nacional para tecnologia na educação: já passou da hora do Brasil ter uma estratégia e um plano nacional de tecnologia educacional. Outros países como Estados Unidos, Inglaterra, Finlândia, Peru e Uruguai já desenvolveram planos nacionais que estabelecem caminhos para a adoção de tecnologias na educação. Para que a estratégia brasileira se torne realidade, sugerimos que seja criado um fórum com representatividade nacional que priorize os interesses da educação pública, uma escola nacional e um laboratório de práticas que prepare gestores para a compreensão de tecnologias educacionais.