Embora as brincadeiras entre crianças sejam comuns, é essencial que não se transformem em atitudes constantes de violência. Esse cuidado foi o que motivou a criação do Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola, celebrado em 7 de abril, além de inspirar diversas produções culturais que buscam sensibilizar educadores e responsáveis sobre a gravidade do tema. Como a minissérie britânica “Adolescências”, disponível na Netflix, que retrata o cotidiano de um jovem vulnerável ao bullying. O protagonista, um jovem de 13 anos, não apenas sofre agressões, mas também é exposto a conteúdos online misóginos e influenciado por figuras controversas, o que acaba desencadeando mais violência.
Com uma abordagem mais prática, o Canal Futura lançou a campanha “Paz nas Escolas”, com 30 episódios que abordam temas como segurança online, acolhimento e estratégias pedagógicas. Cada capítulo utiliza narrativas e elementos visuais para estimular uma convivência escolar mais harmoniosa.
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Outras narrativas
O bullying também foi explorado no universo literário, oferecendo ferramentas para que as famílias abordem o tema com seus filhos. “Assim que terminei de ler com meu filho, puxei uma conversa sobre as características físicas de cada um, usando como exemplo os personagens do livro e também minha própria família”, conta Lívia Piccolo, jornalista da Rede Galápagos.
A comunicadora conta sua experiência após realizar a mediação da leitura do livro “Todos zoam todos”, ilustrado e escrito pelo autor Dipacho. Segundo Lívia, a obra mostra que cada um tem características únicas, o que pode ser um “bom impulso para uma conversa sobre respeito à diversidade.”
Impacto na aprendizagem
O clima escolar hostil pode prejudicar a aprendizagem de crianças e adolescentes. A pesquisa “A Convivência como Valor nas Escolas Públicas: implantação de um Sistema de Apoio entre Iguais” revelou que alunos que enfrentam problemas emocionais, especialmente negros e pardos, apresentam uma discrepância nas aprendizagens em relação aos seus colegas.
O estudo foi realizado por meio do Edital “Anos finais do ensino fundamental: adolescências, qualidade e equidade na escola pública”, do Itaú Social, em parceria com a Fundação Carlos Chagas.
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Cursos
A Escola Fundação Itaú oferece três cursos que auxiliam professores e gestores a tornarem o ambiente escolar mais agradável. As formações são gratuitas, certificadas e apresentam estratégias para melhorar a convivência de crianças e adolescentes tanto no ambiente escolar e como no digital, confira:
Acolhimento e clima escolar
Descrição: oferece suporte à equipe da Secretaria de Educação a um planejamento de considere o acolhimento da comunidade escolar. A proposta deve compreender a crise vivida, além da necessidade permanente de zelo pelo clima escolar como um dos fatores centrais para a aprendizagem de estudantes e educadores.
Carga horária: 4 horas
Apoio à transição para os Anos Finais
Descrição: visa refletir sobre os aspectos que impactam a passagem dos anos iniciais para os Anos Finais do Ensino Fundamental. O conteúdo também envolve como profissionais da educação podem planejar a acolhida e a rotina, com o objetivo de que os estudantes tenham motivação para aprender.
Carga horária: 10 horas
Prevenção da violência on-line na primeira infância
Descrição: apresenta recursos e ferramentas para orientar educadores e familiares na gestão dos desafios do ambiente virtual. Além de estimular a construção de rotinas saudáveis de uso das tecnologias na primeira infância.
Carga horária: 4 horas