Nesta sexta-feira (07/02) é celebrado o Dia Mundial da Internet Segura, data criada para chamar a atenção sobre os riscos do ambiente digital. Com a tecnologia cada vez mais presente no cotidiano de crianças e adolescentes, as escolas têm desenvolvido projetos para ajudar os estudantes a se protegerem das ameaças virtuais.
Segundo o relatório “Perspectivas internacionais para a reforma da educação digital: Diálogos com foco em políticas para o Brasil”, cerca de quatro em cada dez alunos (40%) são preparados para ter um comportamento responsável na internet. O documento é organizado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), com base nos dados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) e traduzido pelo Itaú Social.
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O relatório aponta que, de 2018 a 2022, dobrou o número de escolas brasileiras com programas de capacitação para o uso consciente da internet. Apesar do progresso, o índice ainda é inferior à média dos países avaliados pelo Pisa, que é de aproximadamente 65%. Na Austrália, por exemplo, 80% das escolas realizam iniciativas para formar estudantes para o uso responsável das tecnologias. O projeto australiano consiste em selecionar práticas inovadoras sobre educação digital e integrá-las em toda rede escolar.
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Já a Colômbia se aproximou da média global, saltando de 45% para 60% após garantir a ampliação de ambientes tecnológicos nas escolas. Outras ações foram a integração das práticas de ensino e aprendizagem, além do monitoramento e avaliação contínua do uso, do acesso e do impacto dos projetos pedagógicos digitais.
Sobre o relatório
A publicação apresenta um panorama da educação digital no Brasil em comparação com seis países: Chile, Colômbia, Irlanda, Coreia do Sul, México e no estado de Nova Gales do Sul (Austrália). Em cada um desses locais, o documento dedica um capítulo para analisar os dados e a aplicação das tecnologias disponíveis.
Cursos sobre tecnologia
A Escola Fundação Itaú lançou cursos gratuitos para contribuir com docentes e gestores escolares na utilização da tecnologia no meio escolar. Um dos mais recentes é o “Inteligência Artificial para Educadores”, que oferece aos professores opções de aplicativos e plataformas que auxiliam no planejamento de atividades pedagógicas mais inovadoras e interativas.
Outra opção de formação é o “Recursos Educacionais Digitais (REDs)”, lançado durante a pandemia de Covid-19, quando as aulas ocorriam de forma híbrida ou totalmente virtual. O conteúdo apresenta recursos disponíveis na internet e como utilizá-los com intencionalidade pedagógica.