Está disponível a 40ª edição da revista “Na Ponta do Lápis”, desenvolvida pelo programa Escrevendo o Futuro, iniciativa do Itaú Social, com coordenação técnica do Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária). A publicação é gratuita e traz artigos, entrevista e reportagens com foco na literatura e na educação indígena.

As matérias abordam a atuação dos povos tradicionais em prol da preservação da natureza, o panorama em relação ao uso das línguas indígenas brasileiras, a relevância de obras que conservam a memória, a importância da oferta de educação aos povos originários e indicações literárias.

ℹ️ Cursos que valorizam cultura indígena têm mais de 10 mil inscritos

O último Censo mostrou que o Brasil tem quase 1,7 milhão de indígenas, representando 0,83% da população total. De acordo com o MEC (Ministério da Educação), o país possui 2.819 escolas indígenas, que atendem cerca de 195 mil estudantes, distribuídos em toda a educação básica.

Literatura indígena
A literatura de autoria indígena foi tratada em uma das atuações do Itaú Social. Entre os anos de 2020 e 2022 foi realizada uma série de encontros virtuais com escritores sobre a relevância da literatura na preservação da cultura dos povos originários e africanos. Os eventos resultaram na criação dos cursos Jenipapos – Literatura de Autoria Indígena” e  “Jenipapos –  Redes de Saberes”. Ambas as formações são gratuitas e certificadas.

Outra iniciativa ocorreu por meio do programa Leia com uma criança. Nas últimas duas edições foram distribuídos dois livros de autoria indígena: “A pescaria do curumim e outros poemas indígenas”, escrito por Tiago Hakiy e ilustrado por Taísa Borges; e “Os olhos do Jaguar”, de Yaguarê  Yamã, com ilustrações de Rosinha. Cada título teve um milhão de cópias distribuídas para escolas e organizações sociais.