O Dia Internacional da Alfabetização, celebrado em 8 de setembro, destaca a leitura e a escrita como direitos fundamentais para o desenvolvimento pessoal, social e econômico. A data também chama a atenção para o ODS (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável) de número quatro, parte do plano de ação global da ONU (Organização das Nações Unidas), que busca assegurar uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade para todos.
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O Indicador Criança Alfabetizada, por meio do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), mostrou que, em 2024, 59,2% das crianças da rede pública de ensino foram alfabetizadas na idade certa. O resultado representa um aumento de 3,2 pontos percentuais em relação a 2023, quando o índice era de 56%, ficando muito próximo da meta anual de 60% estabelecida pelo Compromisso Nacional Criança Alfabetizada.
A expectativa é que o Brasil atinja a meta de 64% ainda neste ano, visando alcançar o percentual de, no mínimo, 80% das crianças brasileiras alfabetizadas em 2030.
Prioridade para as famílias
A alfabetização é encarada como uma das principais prioridades para as redes municipais de educação. De acordo com a pesquisa “Opinião das Famílias: percepções e contribuições para a educação”, 17% das famílias dos estudantes enxergam a necessidade das secretarias de Educação investirem no letramento das crianças.
O índice aparece empatado com o desejo de qualificar as condições de trabalho dos docentes, ficando atrás apenas da melhoria da infraestrutura escolar e da ampliação da educação de tempo integral, com 20% e 30%, respectivamente.
O levantamento, realizado pelo Instituto Datafolha em parceria com a Fundação Itaú e o movimento Todos Pela Educação, foi divulgado em dezembro de 2024.