Para o Brasil realmente garantir o direito à educação de qualidade, os anos finais do ensino fundamental – do 6o ao 9o ano, antigo ginasial – precisam deixar de merecer o nome de “etapa esquecida”, sempre na fila de espera das políticas e dos programas governamentais. Melhorar radicalmente a educação no país reduzindo as desigualdades passa pela transformação da experiência do 6o ao 9o ano do ensino fundamental de cada jovem no país. Significa reverter os mecanismos de exclusão por trás dos baixos níveis de desempenho e dos altos índices de reprovação, repetência e abandono, que aprofundam ainda mais as desigualdades de raça/cor/etnia, nível socioeconômico, deficiência e gênero.

Nesse sentido, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação deixa claro que o ensino fundamental é um direito público que se concretiza quando o estudante tem acesso a um conjunto de conhecimentos e habilidades, assim como a elementos da cultura, que são estruturantes para seu desenvolvimento pessoal e para sua vida em sociedade.

Historicamente, é a partir do 6o ano que as práticas de reprovação e repetência saltam exponencialmente. Como consequência, é quando o abandono e a evasão aumentam. Marcadores sociais interseccionam e intensificam esses dados: estudantes negros e indígenas sofrem processos de exclusão ainda maiores – seja em termos de desempenho, seja em termos de permanência na escola –, que aumentam nessa etapa.Nesse sentido, o IS trabalha sistematicamente – e transversalmente – nos seguintes eixos:

• Fortalecimento do regime de colaboração.

• Análises e modelos de organização dos espaços educativos.

• Proposições de currículos na perspectiva da educação integral.

• Apoio com recomposição das aprendizagens e avaliação formativa.

• Estratégias e protocolos para os anos de transição (entre o 5o e o 6o ano do ensino fundamental).

• Análises sobre o volume e a adequação do trabalho docente.

• Apoio à gestão escolar especializada nessa etapa.

• Melhoria sistêmica da relação escola-família-comunidade.

• Fortalecimento da escola como parte da rede de proteção da criança e do adolescente.

• Proposição de estratégias para aumentar a participação dos estudantes.

• Apoio com o planejamento e implementação da ampliação de matrículas de educação integral em tempo integral.

• Desenvolvimento e implementação de estratégia para a melhoria da matemática.

 

ℹ️ Conheça o documento-base do Itaú Social sobre os Anos Finais do Ensino Fundamental.

Conheça nossos programas que se relacionam com os anos finais do ensino fundamental:

Escola Fundação Itaú
No ar desde 2024, o ambiente de formação da Fundação Itaú reúne os acervos formativos do Polo, antigo ambiente de formação on-line do Itaú Social, e da Escola Itaú Cultural, compondo uma única plataforma de ensino on-line, com a oferta de diversos cursos.

Todos os materiais foram desenvolvidos em parceria com especialistas e instituições reconhecidas. Em 2022, o Polo, antigo ambiente de educação do IS, conquistou a medalha de prata do prêmio internacional Brandon Hall – Excellence Awards 2022 na categoria Melhor Avanço na Implementação de Tecnologia de Aprendizagem.

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Edital “Fundos da Infância e da Adolescência”
O edital seleciona e apoia ações que contribuam para a garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes. Os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente de todo o país, gestores legais dos Fundos da Infância e da Adolescência, podem inscrever um projeto fundamentado nos diagnósticos locais, de acordo com as prioridades do município. Os valores disponibilizados para o edital são provenientes da destinação de 1% do imposto de renda devido das empresas do Conglomerado Itaú Unibanco Holding S.A.

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