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“Fui uma profissional de formar professores”

Pesquisadora e pensadora da alfabetização e do letramento, a professora mineira Magda Soares (1932-2023) deixou um legado de conceitos, reflexões e ações que influenciam a formação na área e as práticas em salas de aula de todo o Brasil


Magda Soares entendia o ofício de professora como uma relação de empatia e compreensão do que se passa com o outro: “O que interessa não é como a gente ensina, mas sim como a criança aprende”. Foto: Manuela Peixoto/Ceale

Por Maggi Krause, Rede Galápagos, São Paulo

No dia 1º de janeiro de 2023, aos 90 anos, Magda Becker Soares faleceu, deixando ao mundo sementes que garantem a continuidade de sua incansável jornada pela melhoria da alfabetização na escola pública. Como referência nessa área no Brasil, a professora emérita da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (FaE-UFMG) pode parecer alguém distante por sua relevância para a educação nacional. “Mas ela era acessível, generosa, comum, simples. Não queria ser chamada de mestre ou de senhora. ‘Sou a Magda, professora igual a vocês’, costumava dizer”, conta Janair Cândida Cassiano, coordenadora do Núcleo de Alfabetização e Letramento de Lagoa Santa, MG, que desde 2014 foi também braço direito da educadora no Alfaletrar. O projeto defende que se deve alfabetizar letrando, ou seja, favorecer ao mesmo tempo os processos de alfabetização, ou o domínio do sistema de escrita alfabética, a correspondência entre sons e letras, e de letramento, que é a imersão nas práticas e usos sociais da leitura e da escrita. A formação continuada (ou desenvolvimento profissional, como ela preferia) no município da região metropolitana de Belo Horizonte contou com a parceria de Magda desde 2007 e definiu metas coletivas e específicas para cada escola. Depois do sucesso nos primeiros anos, tornou-se política pública. Foi nesse projeto que a maior especialista em alfabetização do país colocou suas energias nos últimos 15 anos de vida, trabalhando como voluntária na rede pública.

Todas as segundas-feiras, ela participava do grupo de estudos em Lagoa Santa, de forma presencial ou depois, a partir da pandemia, em encontros on-line. As 25 professoras, cada uma representante de uma escola, discutem casos reais, pensam em estratégias para os alunos e depois repassam o que aprendem para as colegas em cada unidade. “A Magda era muito rápida em resolver as dúvidas para que as professoras pudessem avançar com suas turmas”, conta Janair. Hoje a rede tem maturidade profissional e compromisso e se constituiu como um coletivo de professoras alfabetizadoras que se tornou modelo para outros municípios brasileiros. O Ideb dos anos iniciais do ensino fundamental de Lagoa Santa saiu de 4,5 em 2005 e chegou a 6,3, em 2019, antes da pandemia (o do Brasil para essa etapa foi de 5,7).

Magda Soares em ação, durante uma de suas reuniões semanais com representantes das 25 escolas municipais de Lagoa Santa (MG): coletivo de professoras alfabetizadoras tornou-se modelo para outros municípios. Foto: Ceale

Dúvidas impulsionaram a investigar a alfabetização
Doutora e livre-docente, pesquisadora respeitada em sua área, Magda Soares foi a primeira educadora a ganhar o mais importante prêmio na área de ciência e tecnologia do país, o Almirante Álvaro Alberto, do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), em 2015.

Autora de 12 livros, venceu um Prêmio Jabuti, na categoria educação e pedagogia, em 2017, por Alfabetização: a questão dos métodos (ed. Contexto). Sua trajetória foi marcada pela inquietação em torno da alfabetização, com questionamentos sempre retomados quando ela descobria novas teorias e de acordo com o contexto sociopolítico da época. De suas temporadas em Londres, trazia livros e textos de grandes pensadores sobre a leitura e a escrita, tendo sido influenciada, entre outros, pelas ideias do francês Pierre Bourdieu, para quem o fator essencial e determinante do uso da linguagem está nas condições sociais concretas de instauração da comunicação.

A professora costumava dizer que na vida é preciso ter dúvidas e muito raramente ter certezas. “Magda nunca entendeu um objeto de ensino como algo pronto, sempre como uma construção. No artigo “Letramento e alfabetização: as muitas facetas”, de 2003, por exemplo, ela traz uma visão da psicolinguística, outra da pragmática, outra da fonologia; para ela, não dá para compreender o ensino de língua sem integrar diferentes perspectivas teóricas”, ressalta Antonio Augusto Gomes Batista, o Dute, colega da FaE-UFMG no ano internacional da alfabetização, em 1990, quando Magda idealizou e criou o Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale). 

O centro é referência para a área por articular e integrar pesquisas de mestrandos e doutorandos da linha educação e linguagem, com ações de extensão que incluem projetos de avaliação, análise de livros didáticos e de literatura, formação de professores, entre outros. As produções e pesquisas do Ceale são socializadas em livros e pelo jornal Letra A, editado pela professora Isabel Cristina Frade. “Magda elevou a alfabetização ao estatuto de campo de pesquisa, e seus livros didáticos formaram gerações e gerações de professores e alunos pelo Brasil afora”, comenta Isabel. “Em seu livro Alfabetização: a questão dos métodos, ela juntou paradigmas que parecem inconciliáveis para alguns grupos, porque conseguiu relacionar objeto de conhecimento, ensino e aprendizagem, mostrando que, ao saberem como a criança pensa e como o sistema de escrita funciona, os professores podem criar metodologias mais abrangentes”, diz ela ao Notícias da Educação, nesta entrevista.

Pesquisa contínua e homenagens em vida
Em 1985, Magda foi convidada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) a coordenar uma pesquisa sobre alfabetização no Brasil. É um estudo permanente, pois seu objetivo é acompanhar a construção do conhecimento sobre alfabetização ao longo do tempo, tomando como fonte dissertações e teses produzidas nos cursos de pós-graduação do país. Está sendo desenvolvido há mais de três décadas pelo Ceale. “Em dezembro ainda conversamos com ela sobre fazer uma entrevista sobre o histórico dessa pesquisa, pois ela sabia quanto é importante dar continuidade à iniciativa, única no Brasil. Estava sempre acompanhando nossas discussões e se atualizando sobre os dados”, lembra Francisca Maciel, coordenadora do grupo de pesquisa Alfabetização no Brasil: o Estado do Conhecimento. 

Francisca também foi uma das organizadoras do livro Cartas para Magda. “Com a proximidade de seu aniversário de 90 anos, em 2020 tivemos a ideia de postar no site do Ceale um convite para que as pessoas escrevessem uma carta pra ela”, explica a professora. “O que deu origem às cartas reunidas foi o desejo de prestar uma homenagem a Magda por ela ser o que é — seja na pesquisa e no debate acadêmico, seja na formação docente continuada — e representar tanto na vida de tantos”, dizem os organizadores do e-book, que contém mais de uma centena de cartas e pode ser acessado aqui.

As cartas emocionaram a mestra, assim como as homenagens feitas em uma live celebrando seu aniversário, realizada pela editora Contexto, em 2022. “Valeu a pena viver esses 90 anos, em especial pelas relações que eu criei com as pessoas, muito amigas”, disse Magda. Ela notou nas falas e nas cartas que “não fui sobretudo pesquisadora e produtora de sabedoria, uma acadêmica, fui uma profissional de formar professores”. Atuou como guia para muitos pesquisadores e professores, ensinou o compromisso social da universidade e defendeu uma escola verdadeiramente democrática, comprometida com a educação de qualidade. 

Acima de tudo, Magda se considerava essencialmente professora, refutando o título de emérita, e entendia o ofício como uma relação de empatia e compreensão do que se passa com o outro: “O que interessa não é como a gente ensina, mas sim como a criança aprende”, dizia. Revista pelos olhos de outros, ela se declarou tranquila e com a missão cumprida. “Deixo muitos batalhadores para dar continuidade a essa batalha”, concluiu, sabendo que a luta pela aprendizagem continua ferrenha neste país.

  • Capa da edição atual de Alfabetização: a questão dos métodos, que venceu o Prêmio Jabuti em 2017, entre outras obras de Magda Soares: a professora e pesquisadora publicou 12 livros e numerosos artigos que se tornaram referência. Fotos: reprodução

Memórias, pensamentos e contribuições essenciais na academia e na escola

Leia depoimentos de pessoas próximas e de professores influenciados pelas ideias da pesquisadora e alfabetizadora Magda Soares

Perfeccionismo na hora de planejar as aulas

“Fui aluna da Magda na pós-graduação, no mestrado e no doutorado e fui monitora de pós-graduação para os alunos de pedagogia. Então tive esse privilégio de tê-la como professora e, depois, de acompanhá-la no planejamento, observar como ela se organizava para dar aulas. Virginiana perfeccionista, ela tinha uma organização invejável, planejava desde a primeira até a última aula: o tema, os textos básicos, os complementares, como ela iria conduzir, se era exposição, trabalho em grupo, seminário… Como aluna, você recebia o material todo, com as leituras a serem feitas e todas as datas de entregas de trabalhos. Quando foi nos mostrar o pensamento de Bourdieu, antes das aulas expositivas muito densas, ainda com uso de retroprojetor e cartazes falando da obra, ela apresentava os dados biográficos do autor, falava de sua produção, tinha todo um ritual até chegar ao livro e ao texto específico; isso era uma sedução para nós. Essa mesma preocupação ela tinha na graduação e, como eu era monitora, ela ainda tinha a humildade de perguntar a minha opinião… ou seja, sempre foi respeitosa e dava voz aos estudantes. Lembro de sua sacola de palha sempre cheia de livros, muitos dos quais ela trazia de sua viagem anual de um mês a Londres, onde ela vasculhava bibliotecas, livrarias. O livro Linguagem e escola: uma perspectiva social eu li na época do lançamento e me tirou da zona de conforto. Também foi o mais citado em Cartas para Magda (livro organizado em sua homenagem no Ceale). Sei que ela gostaria que já fosse algo superado, mas o livro mantém sua atualidade, pois aborda problemas que ainda não foram resolvidos, ainda há muito que fazer na área.”

Francisca Izabel Pereira Maciel, orientanda e amiga de Magda, leciona na Faculdade de Educação da UFMG, pesquisadora do Ceale e coordena o grupo de pesquisa Alfabetização no Brasil: o Estado do Conhecimento.

Presença importante na escola pública

“Acompanhei semanalmente, durante três anos, de 2017 a 2019, um grupo de crianças e três professoras em Lagoa Santa. Essa pesquisa institucional visava aprofundar o que ocorre na relação docente-aluno com foco nas propostas de alfabetização e letramento do projeto Alfaletrar. Nesse percurso, tive muitos encontros com a professora Magda. Tenho duas memórias especialmente fortes de quando nos recebia na sua casa em Belo Horizonte: a forma como ela nos acolhia nas duas salas, uma com computador e outra com os livros literários; e que tinha sempre uma coisa nova para contar e estava cheia de ideias para colaborar na pesquisa, querendo ouvir o que eu tinha a dizer, com humildade. Na minha opinião, o grande legado que deixa, e que eu entendo como responsabilidade a honrar, é que a aproximação da academia com a escola pública é possível e necessária. Ela comentava que as ações da universidade são importantes, mas não podem afastar; ao contrário, devem alimentar a formação da escola pública. Estou presente nas escolas e devo isso a ela, que estava uma vez por semana em Lagoa Santa, independentemente de qual fosse o governo. Ela sempre foi voluntária e conseguia engajar as professoras mesmo durante a pandemia, nos encontros on-line. Ela nos cobrava como professoras da graduação: ‘Que tipo de pedagoga estamos formando?’, pois ela sabia quem estava chegando à sala de aula. Também queria que a UFMG tivesse uma linha de estudos de alfabetização e letramento no mestrado profissional. Que bom que pudemos fazer isso! Em um dos últimos e-mails que trocamos, ela falou da satisfação de ver essa conquista.”

Daniela Freitas Brito Montuani, professora da Faculdade de Educação e pesquisadora, é a atual vice-diretora do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale) da FaE/UFMG.

Alfabetização: complexa e multifacetada

“Uma coisa interessante da Magda é que ela se opunha a uma certa tradição da didática da língua portuguesa que tinha trabalhos muito prescritivos. Ela sempre entendeu a alfabetização e o ensino de língua como algo complexo, de diferentes dimensões. Propôs um desafio para a minha geração de acadêmicos, que era necessário integrar ação educativa, pesquisa e formação de professores na extensão universitária. Foi uma vocação e um desafio constante para o Ceale juntar essas três coisas. A Magda nunca entendeu um objeto de ensino como algo pronto, sempre como uma construção. Seu livro As muitas facetas da alfabetização, de 1985, traz uma visão da psicolinguística, outra da pragmática, outra da fonologia; para ela, não dá para compreender o ensino de língua sem integrar diferentes perspectivas teóricas. E, como pesquisadora, ela fazia movimentos circulares, aceitava rever o que tinha feito. De todo modo, ela criou um campo de estudos sobre ensino de língua, com busca de compreensão desse objeto — essa foi uma grande contribuição dela. Baseada na tradição de Paulo Freire, ela traz para a alfabetização brasileira essa compreensão de pensar a educação em contexto de mudança, de como ela pode favorecer e modificar as relações sociais, sem deixar de pensar o cotidiano da escola. O livro Alfabetização: a questão dos métodos, que ganhou o Prêmio Jabuti, é impressionante, pois busca dar forma ao Alfaletrar na parte teórica, analisando pesquisas de alfabetização e integrando diferentes perspectivas; é um trabalho de fôlego que vai continuar a ecoar.”

Antonio Augusto Gomes Batista, o Dute, foi professor de ensino de língua e alfabetização da FaE-UFMG, atuou em diversos cargos no Ceale e coordenou a área de pesquisa do Cenpec.

Compromisso com a formação de professores

“A professora Magda me fez ver que muito do que não é falado na faculdade é justamente do que a gente precisa na sala de aula. Por isso, ela tinha uma visão crítica dos cursos de formação inicial de professores, que precisariam dar mais conta dessa missão. Em Lagoa Santa, ela nos ensinou a aperfeiçoar a prática, foi dissolvendo junto com a gente as nossas dúvidas, tentando dar respostas e aprimorar a formação. O docente sai da faculdade pensando no ensinar, mas precisa pensar em criar boas condições para que as crianças aprendam. Aqui ela serviu como um modelo, pois sempre nos dizia: ‘Conhece o teu ofício e cumpre-o’, e as professoras da rede conhecem o seu ofício, tentam cumpri-lo da melhor forma possível e têm visão das potencialidades dos alunos. Ela costumava dizer que, se a gente pode fazer por 30 meninos na sala de aula, também pode fazer por uma rede de 8 mil alunos e assim, se cada um cumprir seu ofício, nós enquanto professores, a Secretaria de Educação, o prefeito, cada um fazendo sua parte, conseguiremos uma transformação gigante no país. Vou sentir muita falta dessa confiança que ela depositava no professor, da sua energia, da disponibilidade e da generosidade dela e principalmente de acreditar na escola pública. Sou aluna e professora de escola pública com muito orgulho. Toda criança tem direito de ler e escrever; as nossas crianças menos favorecidas têm o mesmo direito de outras. A luz de Magda continua no nosso coração, na mente e na luta diária pela escola pública de qualidade. Ela vai guiar nosso caminho por longos anos, para nós e para as gerações que virão.”

Janair Cândida Cassiano, coordenadora do Núcleo de Alfabetização e Letramento de Lagoa Santa (MG) desde 2014 e braço direito de Magda no projeto Alfaletrar.

Críticas ao construtivismo espontaneísta

“O livro Linguagem e escola: uma perspectiva social, da década de 1980, é inesquecível, pois me ajudou a dar um giro enquanto professor de ensino básico e depois como professor universitário. Na época em que conduzi projetos de pesquisa na área da alfabetização, com a escola de aplicação da USP, todos os livros de Magda que tratam do conceito de letramento imbricado ao de alfabetização foram muito produtivos, pois propiciavam situar os debates em sua essência. Magda tentava mostrar aos construtivistas mais ortodoxos basicamente duas perspectivas: as apontadas pelos conceitos de letramento e alfabetização não como par de opostos, mas sim como perspectivas e planos complementares; e as apontadas pelas questões linguísticas do ato de alfabetizar, que requer sim um trabalho mais detalhado com os elementos menores da língua (fonema, sílabas) e da escrita (grafemas, sílabas escritas). De alguma forma, essas duas perspectivas se confrontavam com o construtivismo espontaneísta que predominou no Brasil. O interessante é que Magda insistia muito que não se tratava de fazer oposições entre metodologias, mas de encontrar caminhos que levassem em conta tanto o processo de letramento enquanto contextualização social como as exigências linguístico-cognitivas que a iniciação à escrita exige.”

Claudemir Belintane, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP)

Letramento da teoria para a prática

“Minha história com a Magda começou quando iniciei na carreira, pois vi nas suas explicações teóricas respostas em potencial às inquietações que eu tinha como alfabetizadora. Sempre tive dificuldade com essa coisa mais pragmática com as sílabas, mas me sentia confortável repertoriando as crianças na biblioteca. Segundo a Magda, antes de você aprender a decifrar as letras, você lê o mundo. No livro Letramento: um tema em três gêneros, ela fala justamente dessa função social, de alfabetizar tendo como pressuposto que existe uma necessidade de comunicação, interação, de fazer parte, de se sentir incluído e de se incluir na sociedade. No processo de formação de professores, ela defendeu que é preciso sair dessa camisa de força dos métodos, algo que destrói a atuação do professor brasileiro, na minha opinião. Ele fica tão preso à questão metodológica que acaba transformando a psicogênese em método, o que não tem cabimento. Muitas vezes cheguei a ver o professor forçando uma hipótese silábica na criança, pronunciando pa-pa-pa, com insistência. Agora, se você sai disso e vai para o letramento, o que você oferece à criança é algo bem maior: o desejo, a motivação, a possibilidade de interagir com a leitura e a escrita. Vejo que no projeto Alfaletrar ela expôs com chave de ouro esse conceito que une alfabetização e letramento, pois uma coisa não existe sem a outra; elas são imbricadas.”

Ana Paula Araújo Dini de Miranda é orientadora educacional da Escola Carlitos, em São Paulo, e alfabetizadora. É autora da dissertação de mestrado “Letramento e alfabetização: resgate do papel do professor no ato de aprender e ensinar”, defendida na FEUSP.

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