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Edital Acervos Literários distribui até 100 livros para 194 organizações sociais e bibliotecas comunitárias

O objetivo da iniciativa é contribuir para a ampliação do acervo de organizações que desenvolvem ações de leitura e têm como objetivo a formação de leitores


O edital Acervos Literários, do Itaú Social, distribuiu para 194 OSCs (organizações da sociedade civil) até dois acervos distintos com 50 títulos cada (infantil e juvenil-adulto). As organizações receberam os livros após serem selecionadas no edital e concluírem os cursos Infâncias e leituras e Mediação de leitura para juventude, ambos disponíveis no Polo, ambiente de formação do Itaú Social.

Entre as organizações que concluíram o curso e receberam os dois acervos literários está a Viola de Bolso Arte e Memória Cultural. Localizada na cidade de Eunápolis (BA), a OSC mantém há 13 anos uma biblioteca comunitária com uma Gibiteca para crianças e adolescentes do território. 

O coordenador do projeto, Sumário Santana, explica que, a partir dos novos livros recebidos pelo Itaú Social, o desafio é incentivar a produção literária local, protagonizada pelos jovens do território. “A juventude atendida tem sido cada vez mais exigente, aliando a atenção ao livro como resposta aos seus anseios por um mundo melhor e, particularmente, por espaço social de reconhecimento e valorização de suas iniciativas”.

Na cidade de Bragança (PA), a Associação Remanescente da Comunidade Quilombola do América recebeu os dois acervos literários. “Estamos em processo de fortalecimento identitário e incentivando a comunidade a continuar sua formação em Instituições de Ensino Superior para além do fortalecimento da educação escolar quilombola no ensino fundamental e ensino médio”, conta a presidente da OSC, Rosseti do Socorro Araújo.

O Instituto Mucambo, que recebeu o acervo infantil, realiza atendimento às crianças de Olinda (PE). Com a proposta de apoiar os estudos durante a pandemia, a OSC criou o projeto “Leituras Brincantes”, que estimula a prática por meio de oficinas de contação de história e construção de brinquedos com materiais reutilizados.

“Por intermédio desta proposta, busca-se criar condições necessárias para que o livro e o leitor em formação se encontrem, entendendo como fundamental o papel da ludicidade e do encantamento neste processo”, explica o diretor presidente, Israel Ubaldo Neto.

Os acervos infantil e juvenil contam com uma pluralidade de autorias e importante diversidade de gênero e temática. Obras dos escritores indígenas Daniel Munduruku, Ailton Krenak e Yaguarê Yamã; além de Sérgio Vaz e Conceição Evaristo, Lázaro Ramos e Vinicius de Moraes compõem o conjunto. Participam também obras de autores estrangeiros, como George Orwell, Anne Frank, Albert Camus, Bell Hooks e muito mais.

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